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“O que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”, diz SET

Partindo da premissa que o Turismo do Centro de Portugal “tem uma marca muito forte”, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, salientou, durante a tomada de posse do novo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Rui Ventura, que, “o que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”. Em resposta ao desafio e/ou recado deixado por Rui Ventura relativamente à Lei 33, Pedro Machado considerou que o “quem me suceder à frente da Secretaria de Estado do Turismo pode e deve ir mais longe”.

Victor Jorge
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“O que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”, diz SET

Partindo da premissa que o Turismo do Centro de Portugal “tem uma marca muito forte”, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, salientou, durante a tomada de posse do novo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Rui Ventura, que, “o que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”. Em resposta ao desafio e/ou recado deixado por Rui Ventura relativamente à Lei 33, Pedro Machado considerou que o “quem me suceder à frente da Secretaria de Estado do Turismo pode e deve ir mais longe”.

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Na cerimónia de tomada de posse do novo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Rui Ventura, realizada esta terça-feira, 15 de abril, em Aveiro, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), começou por destacar os três pilares fundamentais para o sucesso da Turismo Centro de Portugal: “a equipa, o território e a comissão executiva”.

Pedro Machado também aproveitou a ocasião para referir que “o caminho que estávamos a trilhar reforçava não só o peso do crescimento da indústria do turismo em Portugal, mas procurava também responder a três grandes desafios: o desafio da qualidade e da qualificação da experiência, o desafio do crescimento, bem como o desafio da capacidade que temos de podermos alimentar e alavancar o grau de felicidade daqueles e daquelas que recebem turistas”.

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Enumerando as diversas medidas lançadas ao longo do último ano por parte do XXIV Governo, Pedro Machado considerou que “estávamos, no fundo, a procurar acrescentar valor à oferta, a corresponder à expectativa de um crescimento que o país está a ter, mas que, cada vez mais e todos os dias, somos desafiados a responder ao que é esperado por aqueles que recebemos”.

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E numa região que ultrapassou a fasquia das oito milhões de dormidas, em 2024, Pedro Machado admitiu que “essa mesma região tem todas as condições para continuar esse caminho do crescimento. Não só porque se posicionou, mas porque tem hoje o seu ADN, tem a sua estrutura base nessa ligação território-empresa, tem diversificação, singularidade, oferta, tem todos os ingredientes para poder continuar o caminho do crescimento, tendo presente aquilo que são as expectativas criadas, nomeadamente com nos novos mercados”.

O SET lembrou, igualmente, o tema da sustentabilidade, assumindo que “esta merece atenção redobrada, do ponto de vista daquilo que é a pressão que temos sobre os nossos recursos e que precisamos de lidar e gerir com parcimónia, mas sobretudo aquilo que ela pode e deve influenciar, nomeadamente, a procura dos mercados emissores”.

Por isso, considerou que “temos um conjunto de fluxos turísticos em que o tema da sustentabilidade já não é apenas uma preocupação à chegada, é uma preocupação à partida” e, por isso, “define muitas vezes aquilo como, onde e o que os turistas querem pagar”.

Ainda no tema da sustentabilidade e, fundamentalmente, na questão das alterações climáticas, Pedro Machado referiu ainda que “o país, a região, os municípios em que vivemos, pedimos emprestados aos nossos filhos. Se tivermos essa consciência de que pedimos aos nossos filhos aquilo que é hoje o ecossistema que todos os dias utilizamos, provavelmente muitos mudariam alguma das suas atitudes”.

Pedro Machado juntou às alterações climáticas as migrações, considerando-as “absolutamente cruciais”. “Os emigrantes representam, hoje, praticamente a 17% da nossa população”, disse o SET, admitindo que “precisamos saber quem são e, mais do que isso, criarmos as condições para termos cidadãos plenos de direitos”, saudando as medidas tomadas pela Confederação do Turismo de Portugal, Turismo de Portugal e AIMA com o plano de formação colocado no terreno.

Outro tema preocupante salientado por Pedro Machado foi o do “envelhecimento da população nos nossos territórios”. “Os números são estrondosos”, considerou o SET, referindo que, “em 2050, teremos 297 idosos por cada 100 jovens ativos”, considerando esta “uma cifra absolutamente crítica do ponto de vista daquilo que é o processo de envelhecimento desta Europa e da própria necessidade de olharmos também para os migrantes como fator decisivo e crítico para que a Europa também ela possa regenerar-se”.

Pedro Machado salientou, também, a necessidade da “valorização das profissões do turismo”, reforçando a “confiança nas empresas, nos empresários e nas pessoas”. E respondendo a algumas vozes que entendem que existe turismo a mais, Pedro Machado disse: “basta pensarmos nesta região e percebermos aquilo que são as taxas de ocupação numa indústria que representa hoje 14,4% do nosso Produto Interno [Bruto] em termos de exportações”, comparando-as com o 9% da indústria automóvel ou os 9,8% da maquinaria e equipamentos.

Para o final ficou a resposta ao desafio deixado por Rui Ventura, para a revisão da Lei 33. “Há, de facto, dossiers que não foram cumpridos e um deles foi a revisão da Lei 33”, recordando o único ano que o Governo esteve em funções. “Fui sempre adepto da Lei 33, no sentido de que dava mais capacitação ao território, a empresas e empresários, nos dava uma visão diferente, porque não ficávamos tão divididos, sobretudo no campeonato da internacionalização”, admitindo que “cada vez mais temos consciência que precisamos de músculo”.

“A lei não ficou perfeita”, disse Pedro Machado, “desde logo porque as universidades e os politécnicos nem sequer se podiam associar”, admitindo que “pensar numa estratégia de desenvolvimento regional ou local sem conhecimento, sem transferência de conhecimento, sem capacitação foi sempre uma aberração”.

Por isso, Pedro Machado admitiu, salientando o cuidado a ter com as palavras: “tenho consciência de que estamos, nesta data, às portas de eleições, mas o trabalho não fica perdido. Eventualmente temos este intervalo de tempo para nos ajudar a ir mais longe do que aquilo que já teria sido feito na revisão da [Lei] 33”.

E, em conclusão, o SET considerou que “a própria proposta da revisão da Lei 33, à data de hoje, pode ficar aquém daquilo que é a expectativa criada e parece-me quem me suceder à frente da Secretaria de Estado do Turismo pode e deve ir mais longe”, reforçando que “o que o turismo precisa e quer hoje é celeridade na avaliação, rapidez na execução, cumprimento de metas e objetivos”.

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Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial

Este acordo contempla a possibilidade de abertura de novas rotas, esperando-se que permita também tarifas mais acessíveis e contribua para melhorar a qualidade do serviço para os passageiros.

Os governos da Colômbia e da Argentina estabeleceram um memorando de entendimento que visa melhorar a conectividade aérea entre os dois países, uma vez que o acordo contempla a possibilidade de abertura de novas rotas, esperando-se que permita também tarifas mais acessíveis e contribua para melhorar a qualidade do serviço para os passageiros.

De acordo com o portal informativo especializado em aviação Aeroin, um dos pontos centrais deste memorando de entendimento é a liberalização do mercado aéreo, o que permitirá que as companhias aéreas operem rotas conjuntas sem restrições de operadores ou limitações de frequências.

“Este acordo é fundamental para expandir a conectividade aérea da Colômbia com o mundo, especialmente com a América Latina. Continuaremos a crescer em número de passageiros e oportunidades para todos,” afirmou a ministra dos Transporte da Colômbia, María Fernanda Rojas.

Segundo a governante colombiana, este acordo “permite mais possibilidades” para as companhias aéreas e vai trazer também “muitos mais benefícios aos passageiros em termos de oferta”.

“Este acordo consolida-nos como um eixo na América Latina, promovendo competitividade e o surgimento de possibilidades de conexões entre cidades da Argentina e da Colômbia que atualmente não existem”, acrescentou María Fernanda Rojas.

Além de voos comerciais, o acordo agora alcançado entre a Colômbia e a Argentina abrange também o transporte de carga e correspondência, pelo que se espera que tenha impacto ao nível dos “fluxos turísticos, comerciais e culturais entre os dois países”.

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IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados

O International Airlines Group (IAG) apresentou os resultados referentes ao 1.º trimestre de 2025, registando um aumento nas receitas, superando os 7 mil milhões de euros, e nos lucros operacionais (198 milhões de euros). Encomendados estão, também, 71 aviões de fuselagem larga para apoiar a estratégia de longo prazo.

O International Airlines Group (IAG) – que congrega as companhias aéreas British Airways, Iberia, Vueling, Aer Lingus, LEVEL – registou um aumento de 9,6% nos lucros no final do 1.º trimestre de 2025 face a igual período de 2024, passando de 6,4 mil milhões de euros para 7 mil milhões de euros.

O grupo informa, igualmente, que os lucros operacionais passaram de 68 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024 para 198 milhões de euros no trimestre terminado a 31 de março de 2025.

Depois de impostos, o grupo informa, também, que os prejuízos de 4 milhões de euros do 1.º trimestre de 2024 passaram a lucros de 176 milhões de euros no período homólogo do presente exercício.

No que diz respeito à operação comercial de passageiros, as receitas foram de 6 mil milhões de euros no período em análise, correspondendo a uma subida de 6,5% face aos mesmos três meses de 2024.

Na tabela de custos, todas as alíneas registaram um aumento, exceto os combustíveis onde o grupo viu reduzida a carga em 4,1%, passando de 1,789 mil milhões de euros para 1,715 mil milhões de euros. Já na alínea com o pessoal, os custos aumentaram em 12% face ao 1.º trimestre de 2024, fixando-se a 31 de março nos 1,6 mil milhões de euros.

Europa penaliza número de passageiros
Quanto ao número de passageiros transportados, a IAG registou uma quebra de 0,7%, passando dos 26,4 milhões para 26,2 milhões de passageiros, sendo que foi na Europa que o grupo registou a única descida por região.

Na realidade, na Europa a IAG transportou menos 3,4% de passageiros relativamente ao 1.º trimestre de 2024, fixando-se a 31 de março de 2025 nos 12,9 milhões de passageiros.

A maior subida foi registada na Ásia-Pacífico (+12,7%), passando para 302 milhões de passageiros, enquanto para a América Latina e Caribe a subida de 8% fez com que a IAG transportasse nos primeiros três meses de 2025 1,9 milhões de passageiros.

Já para a América do Norte, o crescimento foi menos (+0,7%), fixando o número de passageiros transportados nos 2,6 milhões, enquanto para a África, Médio Oriente e Sudeste da Ásia foram transportados 1,7 milhões de passageiros (+2,3%).

Por companhia, foi a British Airways que transportou mais passageiros (9,9 milhões; -3,6%), enquanto o crescimento de 0,8% da Vueling permitiu à lowcost atingir os 7,8 milhões de passageiros. Já a Iberia cresceu 1,1%, tendo transportado quase 6,1 milhões de passageiros, a Aer Lingus 2,1 milhões (+1,8%) e a LEVEL 159 milhões (+13,6%).

Mais aviões para long-haul
Luis Gallego, CEO da IAG; refere, no comunicado que informa os resultados trimestrais, que “continuamos a cumprir os nossos objetivos financeiros no setor. Mantemos o foco no reforço do nosso vasto portefólio de marcas líderes de mercado nos nossos mercados principais: o Atlântico Norte, a América Latina e o intra-Europeu. Continuamos a observar uma procura resiliente por viagens aéreas em todos os nossos mercados, especialmente nas cabines premium, apesar da incerteza macroeconómica”.

Quanto ao futuro e apesar da incerteza geopolítica e macroeconómica, a perspetiva do grupo para o ano completo mantém-se “inalterada”. A IAG refere que continua a registar uma “boa procura por viagens aéreas nos nossos mercados principais e pelas nossas marcas, o que evidencia a força do nosso portefólio”. Quanto a regiões, diz a IAG que a América Latina e a Europa “continuam fortes” e que a procura no Atlântico Norte tem sido “robusta”, salientando “o bom desempenho das cabines premium a compensar alguma fraqueza recente no segmento de lazer em classe económica com origem nos EUA”.

A 6 de maio, o grupo indica ter “cerca de 80% das reservas feitas para o segundo trimestre, com receitas superiores às do ano passado, e 29% das reservas efetuadas para o segundo semestre, em linha com o registado no ano anterior”.

Com a apresentação dos resultados trimestrais foi, também, revelado o plano para a compra de 71 aviões de fuselagem larga à Airbus e Boeing para apoiar a estratégia de longo prazo.

A agência Reuters, entretanto, avançou que a compra envolve 32 Boeing 787-10 e 21 Airbus A330-900neo. Além disso, foi acordado uma opção primária para a aquisição de mais seis Airbus A350-900, seis A350-1000 e seis Boeing 777-9, o que totaliza 38 aviões para a Boeing e 33 para a Airbus.

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Escolas do Turismo de Portugal reforçam aposta na sustentabilidade

Em 2014, as Escolas do Turismo de Portugal desenvolveram mais 4,8% de ações e atividades no âmbito da sustentabilidade, mais 15,2% de horas dedicadas a estas iniciativas somando um crescimento de 15,6% no número de pessoas impactadas.

No relatório de sustentabilidade do Programa de Responsabilidade Social e Ambiental 2024 das Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal, a entidade revela realizou  mais 4,8% de ações e atividades desenvolvidas no âmbito da sustentabilidade, mais 15,2% de horas dedicadas a estas iniciativas, com um aumento de 15,6% no número de pessoas impactadas, com sete escolas da rede com o selo de escola anticorrupção, mais uma do que no ano anterior.

O Turismo de Portugal sublinha que a sustentabilidade assume-se, cada vez mais, como um pilar essencial no setor do turismo e da hotelaria, exigindo profissionais preparados para enfrentar os desafios ambientais, sociais e económicos do presente e do futuro. Assim, conscientes desta realidade, tem vindo a integrar a sustentabilidade como um eixo estruturante da formação ministrada nas suas escolas.

E realça, em notícia na sua página oficial que, esta abordagem vai além das práticas tradicionais, apostando numa aprendizagem ativa e integrada que inclui não só conteúdos curriculares dedicados à sustentabilidade, mas também experiências práticas, visitas participativas, colaborações com entidades externas e ações desenvolvidas sob os três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e económico. Estas atividades permitem aos alunos adotar comportamentos conscientes e contribuir, desde cedo, para um setor mais equilibrado e responsável.

A entidade refere ainda que estes dados reforçam o compromisso contínuo das Escolas do Turismo de Portugal com uma formação que prepara os profissionais do futuro não apenas para as exigências técnicas da sua profissão, mas também para o seu papel ativo na construção de um turismo mais justo, responsável e sustentável.

 

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Alemanha com quebras nas dormidas e hóspedes no 1.º trimestre

Quase 8% menos dormidas em março e menos 4% no 1.º trimestre. Número de hóspedes também cai na Alemanha.

Em março, os estabelecimentos de alojamento na Alemanha registaram 32,7 milhões de dormidas, menos 7,7% do que no mesmo mês do ano anterior. Uma das razões para esta diminuição poderá ser a data mais tardia das férias e dos feriados da Páscoa, que em 2024 ocorreram maioritariamente em março, enquanto em 2025 se concentram quase totalmente em abril.

O número de dormidas de hóspedes residentes na Alemanha caiu 8,4% em março, face ao mês homólogo do ano anterior, para 27,4 milhões, segundo o Statistisches Bundesamt (Destatis – Departamento Federal de Estatística alemão). Também o número de dormidas de hóspedes estrangeiros diminuiu, em 4%, para 5,3 milhões. A queda foi particularmente acentuada nos parques de campismo: as 900 mil dormidas representam uma redução de quase 40%. No Alojamento Local (casas e apartamentos de férias), a descida foi de 18%. “Estes dois tipos de alojamento são especialmente procurados por famílias, pelo que a data tardia das férias da Páscoa teve um impacto mais significativo”, refere a entidade estatística alemã. Nos hotéis, estalagens e pensões, as dormidas caíram 4,7%, totalizando 21,5 milhões.

No 1.º trimestre de 2025, os estabelecimentos de alojamento registaram um total de 84,8 milhões de dormidas. Isto representa uma redução de 4,4% face ao mesmo período do ano anterior, em que se atingiu um valor recorde de 88,7 milhões de dormidas.

O número de dormidas de hóspedes residentes desceu 4,8%, para 70,2 milhões, em comparação com o 1.º trimestre de 2024. Quanto aos hóspedes estrangeiros, o número de dormidas caiu 2,6%, para 14,6 milhões. Também nestas quebras, o Destatis aponta o facto de a Páscoa ter ocorrido mais tarde como causa.

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Pequim levanta proibição às companhias aéreas chinesas de receberem aviões da Boeing

A China levantou uma proibição que impedia há um mês as companhias aéreas chinesas de receberem aviões da Boeing, após as negociações comerciais com os Estados Unidos, que reduziram temporariamente os direitos aduaneiros de cada uma das partes.

As autoridades de Pequim começaram a informar as transportadoras domésticas e as agências governamentais esta semana que as entregas de aviões fabricados nos Estados Unidos da América (EUA) podem ser retomadas, segundo fontes chinesas em declarações à agência Bloomberg sob condição de anonimato, porque a informação é confidencial.

Foi dada liberdade às companhias aéreas para organizarem as entregas nos seus próprios prazos e condições, acrescentou uma das fontes.

A retoma das entregas à China constitui-se como um impulso imediato para a Boeing.

O descongelamento ocorre no momento em que as duas maiores economias do mundo acordaram numa trégua tarifária, com os EUA a reduzirem para 30%, durante 90 dias, as suas taxas combinadas de 145% sobre a maioria das importações chinesas.

A China concordou em reduzir os seus direitos aduaneiros de 125% sobre os produtos americanos para 10% e em eliminar outras contramedidas tomadas contra os EUA desde 02 de abril.

Ainda assim, o restabelecimento das entregas de aviões poderá ser de curta duração, caso a guerra tarifária não venha a ser resolvida durante os três meses de suspensão.

Nesse cenário, o gigante aeronáutico norte-americano sediado em Arlington, Virgínia, poderá ver o preço das suas aeronaves aumentar em comparação com os seus dois principais concorrentes, a europeia Airbus e a Commercial Aircraft Corporation of China (COMAC), que procura ganhar terreno no mercado doméstico com o apoio estatal.

A Boeing foi poupada às tarifas durante o último episódio da guerra comercial, durante a primeira presidência de Trump (2017-2021), mas as suas vendas ao ‘gigante’ asiático têm vindo a cair desde 2019.

Em 2022, a expectativa era que 25% das entregas internacionais da Boeing fossem para a China, mas em 2023 o número desceu para 9%.

Por outro lado, os especialistas acreditam que, se a guerra comercial não for estancada, a disputa fará com que as empresas norte-americanas de todos os setores vejam preços mais elevados por peças e matérias-primas que compram à China, o que significa que enfrentarão o duplo desafio de ter de realocar parte da respetiva produção e perder competitividade no mercado chinês.

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Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035

O mercado global de turismo de golfe está a atravessar uma expansão significativa. Estima-se que o seu valor seja de cerca de 27 mil milhões de dólares em 2025, com projeção de atingir os 65,8 mil milhões de dólares 2035, o que representa uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 9,3%, revela relatório da Future Market Insights.

Esse crescimento do turismo de golfe é apoiado por uma procura crescente por experiências imersivas e ecologicamente corretas. 2025 promete ser um ano promissor para o turismo de golfe, com uma oferta diversificada que combina tradição, inovação e sustentabilidade.

Só na Europa, este nicho deverá crescer a uma taxa anual de 4,3%, entre 2025 e 2035, atingindo os 5,7 mil milhões de dólares no final do período em análise, indicam estimativas da Future Market Insights, que avança que com destinos icónicos como a Costa Brava, em Espanha, o Algarve, em Portugal, e St. Andrews, na Escócia, a Europa continua a ser uma das principais opções para os entusiastas do golfe. A sua rica história, campos diversificados e sólida infraestrutura continuam a atrair golfistas amadores e profissionais do mundo todo.

O turismo de golfe emergiu como um segmento vital na indústria global de viagens e turismo, impulsionado pela crescente popularidade do desporto entre jogadores recreativos e profissionais. Os viajantes procuram cada vez mais destinos que ofereçam campos de golfe de classe mundial, além de alojamento premium e experiências de lazer. O crescente apelo por viagens focadas no golfe, especialmente em destinos que combinam paisagens cênicas com luxo e relaxamento, posicionou o turismo de golfe como um importante impulsionador do crescimento do setor global de viagens. Neste caso, resorts de luxo, agências de viagens e operadores de turismo estão a investir fortemente na oferta de experiências de golfe de alto nível, visando jogadores amadores e profissionais.

A análise confirma que a América do Norte e a Europa continuam a ser mercados dominantes, enquanto a Ásia-Pacífico surge como uma região com procura crescente.

Os principais impulsionadores do mercado incluem a expansão de campos de golfe, o aumento de viagens internacionais e o apoio governamental a iniciativas de turismo desportivo.

“Com o surgimento de plataformas digitais de reservas e experiências personalizadas de golfe, o mercado está pronto para se expandir rapidamente”, afirma Sudip Saha, diretor executivo e cofundador da Future Market Insights, para realçar que, além disso, iniciativas de sustentabilidade no turismo de golfe moldarão ainda mais o futuro do setor”.

Por regiões: América do Norte – os Estados Unidos e o Canadá lideram o mercado de turismo de golfe devido à forte cultura do golfe e à presença de campos icônicos em destinos populares como incluem Flórida, Califórnia e Arizona; e Na Europa – Reino Unido, Espanha, Portugal e Escócia são os principais destinos turísticos de golfe, atraindo turistas europeus e internacionais.

Já no que diz respeito à Ásia-Pacífico, países como Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Austrália estão a testemunhar um aumento significativo. O aumento da receita e os investimentos em infraestruturas de golfe contribuem para a expansão. Enquanto isso, no Médio Oriente e África, os Emirados Árabes Unidos, particularmente Dubai e Abu Dhabi, estão a emergir como um destino de golfe premium com instalações de nível internacional, e os campos de golfe da África do Sul atraem viajantes de luxo. Já na América Latina, o Brasil, Argentina e México estão a ganhar popularidade devido aos pacotes turísticos de golfe acessíveis e campos pitorescos, indica o estudo.

 

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Herança Judaica na Europa é nova série de “Viagens com Autores” da Pinto Lopes Viagens

A Pinto Lopes Viagens e o historiador Ricardo Presumido recordam as memórias da herança judaica pelo velho continente através de uma série de ‘Viagens Com Autores’ que passam por Cracóvia, Bucareste, Berlim, Viena e também Portugal.

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Para assinalar os 80 anos do fim do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial na Europa, a Pinto Lopes Viagens, convidou o historiador Ricardo Presumido, para acompanhar alguns circuitos europeus que exploram a herança deixada pelos judeus.

“Cracóvia Judaica procura “mergulhar” na História do Holocausto e na memória dos judeus polacos da Galícia. Esta viagem reflete sobre um passado, marcado pela destruição dos judeus, mas também dos ciganos na Europa, através dos espaços, dos testemunhos das vítimas e também da vida daqueles que salvaram vidas, procurando salvar a Humanidade, e realiza-se de 11 a 15 de agosto e de 3 a 7 de setembro.

Na viagem “Bucareste, Memórias do Século XX”, que se realiza de 20 a 24 de agosto, propõe-se uma reflexão sobre os momentos históricos marcantes da Roménia e da sua capital, esde o fim dos grandes impérios europeus, no final da I Grande Guerra, ao período entre guerras com o crescimento de movimentos autoritários, o eclodir e desenrolar da II Guerra Mundial e o período intenso da ditadura até ao final do século.

“A Herança Judaica em Portugal – Belmonte e Beiras” foca-se os pontos mais notáveis da herança judaica, como Belmonte, Guarda, Trancoso e Penamacor, numa oportunidade de descobrir o seu património intimamente ligado à sua cultura, usos e costumes. Esta viagem está agendada entre 10 a 12 de outubro.

Mas há mais. “Berlim – Memórias do Século XX”.  Oito décadas depois do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, visitar Berlim é fazer um périplo pela memória sobre três importantes momentos: a história alemã, a história do nazismo e dos judeus na Alemanha e o pós-guerra, o quotidiano durante a existência do muro e a unificação alemã.  Esta é uma viagem que procura refletir sobre o século XX, onde a II Guerra Mundial e a Guerra Fria foram momentos marcantes na construção da identidade europeia mais recente, e realiza-se de 5 a 9 de novembro.

Finalmente, de 4 a 8 de dezembro, a proposta é “Viena Judaica”, cidade onde existiu uma das maiores comunidades judaicas da Europa. Até 1938, a cidade tinha uma crescente comunidade, pelo que eram várias as sinagogas e casas de oração existentes. Floresceu na capital austríaca, ao longo dos tempos, um judaísmo empreendedor, cultural e artístico, sendo exemplo disso personalidades como Freud, Stefan Zweig, Mahler e Schoenberg. É a partir desta presença e cultura que se desenrola a viagem.

 

 

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Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde

Uma missão empresarial portuguesa, dirigida pelo Turismo de Portugal, vai participar no Cabo Verde Investment Forum, iniciativa que se realiza de 17 a 20 de junho na Ilha do Sal, e vai focar-se nos setores do turismo, das viagens e do recreio marítimo, visando explorar novas oportunidades de negócio para as empresas portuguesas. Inscrições abertas até 20 maio.

Segundo avança o Turismo de Portugal, o Cabo Verde Investment Forum é um espaço privilegiado para o encontro entre projetos de elevado potencial, capital e investidores visionários, reforçando a centralidade de Cabo Verde como hub de desenvolvimento económico no Atlântico, graças à sua localização geoestratégica privilegiada​.

A partida de Lisboa para o Sal está agendada para 17 de junho, com regresso a 21. Para além sessões de networking empresarial, os participantes terão encontros institucionais com os ministros cabo-verdianos do Turismo e Transportes e da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, a Câmara Municipal do Sal, Instituto do Turismo de Cabo Verde e Câmara de Turismo de Cabo Verde, bem como a oportunidade de realizar visitas técnicas a Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral (ZDTI), bem como a infraestruturas estratégicas da ilha do Sal, e ainda, no dia 20, participar no EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que inclui painéis temáticos, debates e oportunidades de cooperação, com oarticipação de autoridades, empresas e investidores.

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Ainda, no âmbito do reforço da cooperação económica e empresarial entre Portugal e Cabo Verde, o Turismo de Portugal promove um segundo programa – Ilhas de Santiago ou Boavista​ e Sal (para integração no programa conjunto), com saída de Lisboa a 16 de junho e regresso no dia 21.

Refira-se que as despesas com passagens aéreas e alojamento são da responsabilidade dos participantes.

O Fórum de Investimento de Cabo Verde terá lugar na Ilha do Sal, nos dias 18 e 19 de junho, enquanto, no dia 20 de junho, será realizado o EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que visa aprofundar o investimento do setor privado no país e na União Europeia no âmbito da Estratégia Global Gateway.

O fórum facilitará o diálogo e a colaboração entre empresas UE-Cabo Verde, instituições financeiras europeias de desenvolvimento, agências de crédito à exportação e outros parceiros importantes, com base na parceria existente do Global Gateway e buscando novas oportunidades de negócios.

O fórum adotará um formato híbrido, combinando sessões presenciais com sessões virtuais para facilitar a participação online e o matchmaking. A participação presencial será priorizada para empresas da UE e de Cabo Verde em detrimento de outras empresas.

 

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Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo

O ministro do Turismo e Artesanato da Tunísia, Sofiane Tekaya, disse que a atual temporada turística será excecional, dado o número significativo de reservas feitas por operadores turísticos estrangeiros.

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O ministro, em declarações à imprensa local, enfatizou que os esforços conjuntos com as federações profissionais de turismo continuam a oferecer aos tunisianos, residentes no país ou no exterior, serviços de qualidade aos melhores preços, garantindo ao mesmo tempo os melhores serviços a todos os visitantes que chegam à Tunísia.

Por outro lado, o governante destacou que também estão em andamento os trabalhos para criar novas unidades turísticas em toda a região noroeste e integrar legalmente mais de duas mil casas de hóspedes no setor turístico, após o desenvolvimento de novas especificações que regulamentam o setor, o que contribuirá para a reabertura do Aeroporto Internacional de Tabarka regularmente ao longo do ano e apoiará a atividade turística em toda a região norte.

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Turismo de Portugal e Escola de Hotelaria e Turismo do Luxemburgo celebram protocolo de cooperação
Emprego e Formação

Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal vão colaborar com congéneres do Luxemburgo

Este protocolo pretende estabelecer uma cooperação dinâmica entre ambas as entidades, através da realização de projetos que contribuam para o intercâmbio de conhecimento pedagógico, numa partilha da cultura nacional e luxemburguesa, promovendo a cooperação bilateral nos domínios do ensino, dos estágios e da investigação pedagógica e científica.

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O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e o diretor da École d’Hôtellerie et de Tourisme du Luxembourg, Michel Lanners, acabam de celebrar um protocolo de cooperação que visa desenvolver uma parceria entre a Rede​ de Escolas do Turismo de Portugal e a referida Escola de Hotelaria e Turismo do Luxemburgo, ato que foi presidido pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e pelo ministro da Educação do Luxemburgo, Claude Meisch.

Diz o Turismo de Portugal na sua página oficial que o intercâmbio entre instituições educativas afigura-se essencial num contexto global interligado e exigente. Tendo a Escola de Hotelaria do Luxemburgo uma elevada percentagem de alunos portugueses ou de origem portuguesa, esta parceria simboliza a criação de sinergias entre escolas que reconhecem o valor da colaboração e da aprendizagem conjunta, fomentando a partilha de boas práticas, a troca de experiências, bem como a criação de redes de conhecimento que possibilitem uma maior preparação dos alunos no atual mercado global e competitivo.

Turismo de Portugal e Escola de Hotelaria e Turismo do Luxemburgo celebram protocolo de cooperação

A mesma fonte avança ainda que esta cooperação abre novas oportunidades para alunos e docentes, através das sinergias que os diversos projetos conjuntos, os estágios e as experiências internacionais proporcionam, e representa, também, um investimento no futuro porque permite formar profissionais mais preparados, versáteis e conscientes da importância da hospitalidade, da sustentabilidade e da inovação, destacando o papel transformador do turismo nas comunidades e no mundo.

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