Receitas turísticas crescem 3,7% em fevereiro e já somam mais de 3MM€ em 2025
As receitas turísticas voltaram a crescer em fevereiro, somando 1481,90 milhões de euros, aumento de 3,7% face a fevereiro de 2024 que contribuiu para que, no acumulado de 2025, este indicador ultrapasse já os três mil milhões de euros, na primeira vez em que este resultado é alcançado nos dois primeiros meses do ano, segundo dados do Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos
Pequim levanta proibição às companhias aéreas chinesas de receberem aviões da Boeing
Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035
Herança Judaica na Europa é nova série de “Viagens com Autores” da Pinto Lopes Viagens
Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde
Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo
Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal vão colaborar com congéneres do Luxemburgo
Portugal é país convidado de honra na Feira do Livro de Praga 2025
FLOA e GEA Portugal melhoram experiência de compra no setor das viagens com solução Buy Now Pay Later
Turkish Airlines passa a ligar diariamente Sevilha a Istambul a partir de setembro
Ilhas da Macaronésia buscam objetivos comuns na área do turismo
As receitas provenientes da atividade turística voltaram a crescer em fevereiro, somando 1481,90 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 3,7% ou 52,62 milhões de euros face ao resultado de fevereiro de 2024, segundo dados do Banco de Portugal (BdP).
Os números divulgados pelo BdP esta quarta-feira, 16 de abril, mostram que as receitas turísticas de fevereiro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram 3,9% abaixo do valor registado em janeiro, que tinha sido de 1542,15 milhões de euros, ainda que apresentem um crescimento de 3,7% comparativamente a mês homólogo do ano passado.
Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que resultam dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, cresceram em fevereiro, somando 331,24 milhões de euros, o que representa um crescimento de 1,7% face aos 325,72 milhões de euros apurados no mesmo mês do ano passado.
E também neste indicador o crescimento de fevereiro foi menor em comparação com o registado no primeiro mês do ano, verificando-se uma queda de 3,5% face aos 343,20 milhões de euros apurados nas importações turísticas de janeiro.
Já o saldo da rubrica Viagens e Turismo chegou aos 1150,65 milhões de euros em fevereiro, 4,3% acima dos 1103,56 milhões de euros contabilizados no mesmo mês de 2024, ainda que também este indicador reflita uma descida de 4% face aos 1198,95 milhões de euros apurados em janeiro deste ano.
Acumulado desde janeiro cresce 6,2% e já ultrapassa os 3MM€
Os números dos dois primeiros meses de 2025 indicam que as receitas turísticas estão a crescer e já ultrapassam os três mil milhões de euros, naquela que é a primeira vez na história em que este valor é alcançado nos dois primeiros meses do ano.
Os dados do BdP mostram que o valor das receitas turísticas dos dois primeiros meses do ano chega aos 3024,05 milhões de euros, já que os 1481,90 milhões de euros de fevereiro se somam aos 1542,15 milhões de euros de janeiro, o que resulta num crescimento de 6,2% face aos 2848,06 milhões de euros registados nos dois primeiros meses de 2024..
Tal como as receitas turísticas, também nas importações do turismo há um crescimento no acumulado dos dois primeiros meses de 2025, já que este indicador somou 656,96 milhões de euros em janeiro e fevereiro, o que traduz um ligeiro aumento de 0,6% face aos 653,09 milhões de euros apurados nos dois primeiros meses do ano passado.
A mesma tendência apresenta o saldo acumulado das Viagens e Turismo, que chega aos 2349,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 7% comparativamente aos 2194,97 milhões de euros de janeiro e fevereiro de 2024.
O BdP destaca o crescimento do saldo da rubrica Viagens e Turismo como fundamental para o excedente da balança de serviços nos dois primeiros meses de 2025, que chegou aos 504 milhões de euros e foi “justificado maioritariamente pela evolução do saldo dos serviços técnicos, relacionados com o comércio e outros serviços fornecidos por empresas (+176 milhões de euros), e das viagens e turismo (+155 milhões de euros)”.